Eles chegaram à Polinésia Francesa através do arquipélago das Marquesas. Impossível limpar o cão porque não há veterinário nas 6 ilhas do arquipélago! A cada uma das escalas, Marie deve providenciar os papéis de Oï para que ele possa desembarcar. Desta vez, os gendarmes permitiram que desembarcassem com Oï porque o cachorro estava com as vacinas em dia. Ufa! Assim que chegaram a Papeete, conseguiram fazer a papelada. Um processo muito longo e caro: € 200 por um selo depois de Marie.

 

Nas Índias Ocidentais, eles se depararam com um problema inesperado… Galinhas!! Oi é completamente obcecado por galinhas e não consegue deixar de persegui-las quando as vê. O problema é que eles estão por toda parte segundo Marie!! Na rua, nas casas, nos restaurantes, na prefeitura... Enfim, era impossível libertar Oï que, portanto, tinha que ficar na coleira a maior parte do tempo.

Para que ele pudesse se gastar, eles tiveram que encontrar planos B, como sair da trilha batida. As galinhas que viviam perto dos homens, assim que se afastavam das aldeias, cruzavam muito menos. Na Polinésia, também existem muitos motu. São pequenas ilhas muitas vezes desabitadas e nas quais conseguiram destacar Oï sem medo de carros ou galinhas. Se eles realmente não conseguiram desamarrá-lo, Oï se esforçam nadando: do barco à praia, da costa ao barco... Aquele que tinha medo da água quando o adotaram agora é um excelente nadador! 

 

Nos outros arquipélagos da Polinésia, eles se depararam com outro problema: outros cães. Na maioria dos países que visitaram até agora, havia muitos cães de rua, mas muitas vezes de pequeno ou médio porte. Eles não eram agressivos e recebiam Oï com curiosidade sem animosidade porque não tinham território. Os polinésios são loucos por cachorros. Principalmente Pit Bulls e cães argentinos. Segundo Marie, eles estão completamente sozinhos, vagando pela rua. Eles protegem ferozmente seu território. Marie e seu companheiro adquiriram o hábito de andar com um pedaço de pau e pedrinhas para afugentar os cachorros que possam aborrecê-los. Na maioria das vezes elas têm medo dos homens, mas nem sempre. Eles, portanto, às vezes se encontravam em situações bastante angustiantes! Exceto Oï que está focado nas galinhas e NUNCA vê o perigo chegando! É meio desesperador... Marie conheceu um casal de brasileiros que viajava com seu bull terrier. Eles foram severamente atacados por três cachorros grandes no Taiti. O coitado do Fejão, o cachorro deles, escapou coberto de mordidas..

 

Obviamente, também há coisas muito positivas para Oï, que descobre muitas coisas todos os dias. Em Nuku Hiva, na Baía de Anao, ele ficou muito intrigado com os pequenos tubarões nadando entre suas pernas. Ele também descobre as alegrias das frutas tropicais que adora, principalmente o coco. A vida de um cachorro dos sonhos!